Uma Mulher Na Cidade
作词 : José Carlos Ary dos Santos
作曲 : José Luís Tinoco
Agarro a madrugada
Como se fosse uma criança,
Uma roseira entrelaçada,
Uma videira de esperança.
Tal qual o corpo da cidade
Que manhã cedo ensaia a dança
De quem, por força da vontade,
De trabalhar nunca se cansa.
Vou pela rua desta lua
Que no meu Tejo acende o cio,
Vou por Lisboa, maré nua
Que desagua no Rossio.
Eu sou a mulher na cidade
Que manhã cedo acorda e canta,
E por amar a liberdade,
Com a cidade se levanta.
Vou pela estrada deslumbrada
Da lua cheia de Lisboa
Até que a lua apaixonada
Cresce na vela da canoa.
Sou a gaivota que derrota
Todo o mau tempo no mar alto.
Eu sou a mulher que transporta
A maré povo em sobressalto!
E quando agarro a madrugada,
Colho a manhã como uma flor
À beira mágoa desfolhada,
Um malmequer azul na cor,
O malmequer da liberdade
Que bem me quer como ninguém,
O malmequer desta cidade
Que me quer bem, que me quer bem.
Nas minhas mãos a madrugada
Abriu a flor de Abril também,
A flor sem medo perfumada
Com o aroma que o mar tem,
Flor de Lisboa bem amada
Que mal me quis, que me quer bem.
Uma Mulher Na CidadeLRC歌词
[00:00.000] 作词 : José Carlos Ary dos Santos
[00:01.000] 作曲 : José Luís Tinoco
[01:05.396]Agarro a madrugada
[01:11.976]Como se fosse uma criança,
[01:22.323]Uma roseira entrelaçada,
[01:28.884]Uma videira de esperança.
[01:37.511]Tal qual o corpo da cidade
[01:46.903]Que manhã cedo ensaia a dança
[01:54.923]De quem, por força da vontade,
[02:02.632]De trabalhar nunca se cansa.
[02:14.976]Vou pela rua desta lua
[02:25.284]Que no meu Tejo acende o cio,
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[02:52.514]Que manhã cedo acorda e canta,
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[03:11.488]Vou pela estrada deslumbrada
[03:19.447]Da lua cheia de Lisboa
[03:25.462]Até que a lua apaixonada
[03:30.640]Cresce na vela da canoa.
[03:38.389]Sou a gaivota que derrota
[03:44.432]Todo o mau tempo no mar alto.
[03:50.752]Eu sou a mulher que transporta
[03:58.501]A maré povo em sobressalto!
[04:05.389]E quando agarro a madrugada,
[04:14.003]Colho a manhã como uma flor
[04:22.044]À beira mágoa desfolhada,
[04:27.220]Um malmequer azul na cor,
[04:34.933]O malmequer da liberdade
[04:44.787]Que bem me quer como ninguém,
[04:49.632]O malmequer desta cidade
[04:53.854]Que me quer bem, que me quer bem.
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[05:07.051]Abriu a flor de Abril também,
[05:19.964]A flor sem medo perfumada
[05:30.965]Com o aroma que o mar tem,
[05:38.422]Flor de Lisboa bem amada
[05:44.048]Que mal me quis, que me quer bem.